segunda-feira, 24 de maio de 2010

PENA DE MORTE E ESPIRITISMO


A pena de morte, punição máxima imposta pelo Estado aos crimes considerados hediondos, foi instituída com a finalidade de eliminar o delinqüente da sociedade. Registros históricos da Antigüidade contêm evidências da pena de morte. Foi mencionada no Código de Hamurabi (1750 a. C.). A Bíblia prescreve a morte como castigo para mais de 30 crimes diferentes, desde assassinato até a fornicação. O Código Draconiano da Grécia Antiga impunha a pena capital para toda a ofensa. A pena de morte sempre esteve presente nas discussões sobre a justiça. Nesse sentido, cada país instituiu-a ou deixou de institui-la, de acordo com a concepção de punição adotada. Atualmente, é dos Estados Unidos que nos chegam a maioria dos casos de condenação à morte.
A pena de morte é uma das mais controvertidas questões dos nossos dias, ou seja, a de saber se a sociedade tem o direito de privar da vida um criminoso. Entre os argumentos a favor, citam-se: há crimes tão hediondos que só a morte resolve; a sociedade não deve trabalhar para sustentar os facínoras; só a pena de morte tem valor exemplativo bastante para coibir a brutalidade humana. Entre os argumentos contra, citam-se: ninguém tem o direito de privar o outro da vida; a prisão perpétua tem suficiente poder de coerção da criminalidade, oferecendo, além disto, a vantagem da plena recuperação do criminoso.
O Espírito Irmão X, no capítulo 21 do livro Cartas e Crônicas, psicografado por Francisco Cândido Xavier, tece alguns comentários sobre o assunto, baseando-se na avaliação dos Espíritos desencarnados. Diz-nos, que para os que estão além-túmulo, o problema de subtrair o corpo ao Espírito que se fez criminoso é contra a lei natural, no sentido de que a execução de uma sentença de morte, na maioria dos casos, é a libertação prematura da alma que se arrojou ao despenhadeiro da sombra. Lembra-nos, ainda, que um assassinado quando não possui energia suficiente para desculpar a ofensa e esquecê-la, habitualmente passa o obsidiar aqueles que lhe arrancaram a vida, transformando-se em quisto vivo de fermentação da discórdia e da indisciplina.
A reeducação do delinqüente deve ser incentivada. Se locupletássemos as nossas prisões com livros educativos, palestras edificantes e tratamentos específicos da personalidade humana, estaríamos contribuindo eficazmente para a solução da questão criminal. Como educar com êxito tirando a vida do malfeitor? É preciso que ele fique no "campo das causas", a fim de melhor refletir sobre a sua condição. Com isso adquirirá forças psicológicas suficientes para enfrentar as provações que o esperam. E quanto mais tempo permanecer no "campo das causas", mais oportunidades terá de consertar e reajustar, melhorando as conseqüências.
Lembremo-nos de que o progresso é inexorável. Cuidemos, pois, de não subtrair a vida de um criminoso. Há sempre a possibilidade de o indivíduo, mesmo confinado numa prisão, ser despertado pelos atos de fraternidade de seus semelhantes. 

Fonte de Consulta
ÁVILA, F. B. de, S.J. Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo. Rio de Janeiro, Companhia Nacional de Material de Ensino (M. E. C.), 1967.
São Paulo, 13/02/1997

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PERDA DE ENTES QUERIDOS - Palestrante: Regina de Agostini





 

Considerações iniciais do palestrante:

<Regina_De_Agostini> A perda dos entes que nos são caros é uma dor que atinge a todos pois a morte é comum a lei. A maioria das pessoas teme o falecimento de um afeto e se recusa a pensar nesta possibilidade, mesmo em relação aos familiares mais idosos. Quanto as filhos nem pensar. Reconhecemos a dor de uma separação entre pessoas que desenvolveram ao longo de uma existência laços de profundo afeto. A Doutrina Espírita nos ajuda no equilíbrio necessário ao enfrentarmos esta prova pois descortina a vida após a morte e ajuda-nos a conviver com esta realidade, aceitando-a como experiência evolutiva do mundo em que vivemos.(t)

Perguntas/Respostas:

[01] Como os livros de Patrícia, Luiz Sérgio, André Luiz e outros espíritos que nos falam da vida no mundo espiritual, podem aliviar o sentimento de perda, nas famílias que acabam de perder entes queridos?
O conhecimento da realidade da vida após a morte, dos encontros que se realizam no outro plano com familiares e espíritos amigos, a certeza do amparo que todos recebemos, são motivos de consolo àqueles que viram partir do mundo físico seus entes queridos, e também a certeza de que em breve haverá um novo reencontro. (t)
[02] O fato das pessoas não esclarecidas com relação ao "fenômeno" morte se atormentarem e se desesperarem ao terem perdido um ente querido, não seria mais uma forma de egoísmo: choramos por nós mesmos?
Acreditamos que em todas as nossas ações existe um pouco, ou muito, egoísmo. O desconhecimento das realidades espirituais, a incerteza quanto ao futuro reencontro, o fato de muitas vezes acharmos que ninguém cuida daqueles a quem amamos melhor do que nós contribuem para a dor e muitas vezes para o desespero diante da morte. O conhecimento, com certeza, alivia, ajudando no nosso equilíbrio íntimo. (t)
[03] Como nós, espíritas, devemos abordar o assunto da perda de um ente querido com pessoas que tenham passado por essa experiência recentemente, e que nem sempre aceitam a reencarnação e a vida espiritual?
Com a naturalidade que a Doutrina Espírita nos ensina diante da morte, com muito amor, buscando esclarecer, como nós entendemos a morte. Se a pessoa aceita, e nesses momentos buscamos motivos de consolação, ela certamente se sentirá aliviada. (t)
[04] Como a mediunidade pode minimizar os sofrimentos daqueles que sofrem o desespero da perda, por exemplo, de um filho?
Pela possibilidade do recebimento de notícias daqueles que já partiram e até mesmo uma mensagem do ente querido. (t)
[05] Sabemos que a morte não existe, que vamos nos encontrar. Mas isso se dá imediatamente?
Na questão 160 de "O Livro dos Espíritos", os espíritos nos informam que sim, conforme a afeição que lhes votava. Muitas vezes seus conhecidos os vem receber à entrada do mundo dos espíritos. Existe, sim, esta possibilidade do encontro ser imediato. No entanto, isto tudo vai depender da posição do espírito desencarnante até mesmo de poder perceber os espíritos amigos à sua volta. (t)
[06] <_Mara_> Uma vez que a morte não existe, o que poderia significar o termo "perda", relativa ao desencarne dos entes queridos?
Perda do contato físico, da possibilidade de ver, olhar, tocar, sentir. (t)
[07] Se um pai, não suportando a dor da perda de um filho comete o suicídio, ele encontrará o filho no mundo espiritual?
Certamente, mas não sabemos quanto tempo levará para que este encontro possa se dar. A problemática do suicídio é muito séria para ser analisada em poucas palavras. Os espíritos nos informam do estado de desequilíbrio provocado pelo ato de fuga a vida, pela inconformação de aceitar os desígnios de Deus. (t)
[08] <_Mara_> Como podemos nos relacionar com os entes queridos que se foram sem causar-lhes perturbações?
Com lembranças amorosas, sem revolta, buscando lembrar daqueles a quem amamos nos momentos de alegria, de pacificação. A lembrança significa que existe amor e o amor jamais prejudicou ou desequilibrou a alguém.(t)
[09] Podemos prejudicar aquele que desencarnou pela dor da perda, desequilibrando-o?
O pensamento mórbido, a revolta, a inconformação, a idéia fixa são as formas que poderiam prejudicar e desequilibrar o desencarnado. Não estamos proibidos de sentir a dor da perda, que é real, que dói. Não estamos proibidos de chorar a perda de um familiar, de um pai, de uma mãe, de um filho. Na vasta literatura espírita sobre o assunto, nas mensagens recebidas mediunicamente daqueles que desencarnaram é comum estes rogarem a nós que aqui ficamos a paciência, a resignação e a conformação e que busquemos aliviar a nossa dor para que ela possa se transformar num sentimento que edifica. Não permitamos que a saudade se converta em motivo de angústia e opressão, pois estes sentimentos são os que prejudicam a aquele que desencarnou.(t)
[10] Esses lugares onde ainda predominam guerras (Iugoslávia) como devem conciliar as suas mentes, essas pessoas que perdem entes queridos?
Da mesma forma que em outras situações de perda. (t)
[11] <_Mara_> Se o ente querido que se foi for uma pessoa muito boa, podemos endereçar-lhes pedidos nas nossas preces?
Podemos sempre endereçar pedidos em nossas preces pois eles nunca se perdem. Devemos evitar endereçarmos estes pedidos constantemente, criando uma dependência que não ajuda nem a nós nem a aquele que partiu.(t)
[13] Pessoas em fase terminal, sempre relatam a presença de pessoas que lhe eram queridas. Isso é uma prova de que nos reencontramos no mundo espiritual, e eles vem nos ajudar sempre?
Na fase terminal de uma doença é comum o espírito já estar bastante desligado do corpo, o que propicia a ver, perceber os espíritos a sua volta. Acreditamos que isto seja uma prova das realidades espirituais e do carinho e respeito com que somos tratados neste momento de transição.(t)
[14] Um ente querido, assim julgamos quando encarnado conosco, pode, por uma ligação excessiva ou egoísta, tornar-se uma espécie de obsessor em nossas vidas?
Sem dúvida. o desconhecimento das realidades espirituais, o amor mal direcionado ligam as pessoas vibratoriamente. Esta ligação pode prejudicar a todos. Humberto de Campos nos diz que "No mundo espiritual encontrei muita gente boa carregando o inferno rotulado de amor." É preciso aprender a amar, para que este amor não seja motivo de sofrimento.(t)
[15] Quando sonhamos com aqueles entes que partiram, esse contato é real ou é fruto de nossa ansiedade em tê-los próximo de nós?
Pode ser, e quase sempre é real. Por que não acreditamos nesta possibilidade que tanto nos faz bem a alma. A Doutrina Espírita nos ensina sobre o desprendimento no momento do sono, nos fala que as almas que se amam se buscam para estarem juntas, para trocarem sentimentos. Por que não acreditamos nisto e estamos sempre colocando em dúvida nossas percepções? (t)
[16] O apego na forma de pensamento sempre voltado para aquele que desencarnou e que é um espírito também em fase evolucionária, ainda se refazendo do seu desenlace, não pode atuar negativamente, desequilibrando o espírito, por emissões mentais de dor, sofrimento e etc?
O que desequilibra é a inconformação, a revolta, é o pensamento fixo naquele que partiu, o relembrar constantemente a circunstância do desencarne, principalmente quando este ocorreu em circunstâncias trágicas. Como já falamos, existem inúmeras mensagens em que os espíritos se referem a estes pensamentos e pedem que aceitemos os desígnios de Deus com esperança e fé.(t)

Considerações finais do palestrante:

<Regina_De_Agostini> Ao final deste encontro gostaríamos de deixar para todos aqueles que nos acompanharam a reflexão de que, antes de sermos filhos ou termos filhos, somos filhos de Deus e que Deus cuida de cada um de nós providenciando as melhores situações para o nosso crescimento. Desenvolver em nossas almas esta confiança irrestrita em seu amor ajuda-nos a passar pelas dores necessárias ao nosso crescimento considerando o mundo em que vivemos. A morte precisa ser encarada como parte da vida. Precisamos aprender a pensar nesta realidade, sem morbidez, mas realisticamente, pois, certamente, mais cedo ou mais tarde nos defrontaremos com esta situação. Agradecemos a atenção de todos e que Jesus nos abençoe.(t)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SER JUSTO


Os maus inclinam-se diante dos bons por respeitarem a força do bem, mesmo que seja no silêncio da consciência. Somente a evolução da alma é capaz de mostrar humildade, reconhecendo a superioridade dos que a possuem.
***
Ser justo é melhorar as condições do coração para a entrada da paz.
O justo é dotado de coragem indomável; não teme o maior inimigo do caminho que é a ignorância porque já venceu a si mesmo.
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O perverso não é capaz de encarar face a face o homem de bem; é a inferioridade que o faz abaixar a cabeça e a vergonha o faz impaciente junto ao ser honrado.
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Querer ser justo é uma coisa e ser justo é outra bem diferente. Há uma distância imensurável entre uma atitude e uma vivência, no entanto, a força de vontade pode te levar de uma a outra em pouco tempo, pela educação e a disciplina que deves aceitar.
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Lembra-te de Deus todos os dias e pede, pela oração, à Sua magnânima assistência, que os Seus agentes de luz dar-te-ão os meios de conquistar os maiores valores que te levam à felicidade.
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Qualquer um reconhece a superioridade do homem de bem sem ser preciso ter escolaridade para esta verificação. Já nascemos com o sentido de compreensão desenvolvido, do certo e do errado. Quem contraria essa inspiração divina, na atmosfera humana, enerva a si mesmo.
O Espírito puro continua na sua pureza sem se modificar pela negação do inconseqüente.
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Sê grato pelo que recebes dos bons; é provável que a tua sensibilidade não registre a caridade que eles te fazem, no entanto, a bondade desses seres irradia amor para todos.
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Os justos são sóis de Deus nos umbrais da Terra. São luzes da luz maior.
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(De “Gotas de Ouro”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

MAIS UM POUCO


Quando estiveres à beira da explosão na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio nos poupará enormes desgostos.
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Quando fores tentado a examinar as consciências alheias, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência nos livrará de muitas complicações.
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Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á bênção de luz.
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Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
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Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.
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Quando a idéia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.
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Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao nosso campo de ação.
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Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
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Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem-estar.
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O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte do aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Apostilas da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

Maria Mãe Santíssima

Maria Mãe Santíssima
Pedimos-Te a misericórdia. Pedimos-Te concessões de momentos mais férteis de amor, de paz, de compreensão entre as almas. Que Tu possas envolver cada Espírito, cada alma na Sua força, na Sua bondade, na Sua imensa misericórdia. Que, através das notas soantes da Ave Maria, possamos Te rogar a paz a estes Espíritos que aqui estão, o entendimento, a abnegação destas almas que se dispõem a se doar em benefícios, em atendimentos a tantos sofrimentos. Que a Tua imagem, Mãe Santíssima, possa surgir e evoluir diante de cada criatura, trazendo a mensuração certa de cada momento vivido e a intenção de uma recuperação a todos que sofrem e que estão aturdidos em corpo e em mente. Mãe amada, venha a nós em todos os instantes, participe conosco destes momentos que nos trazem angústias e sofrimentos. Auxilia, ampara, engrandece cada criatura, dentro das suas disposições eternas e colabora a cada dia, a cada instante, para que se tornem todos os Espíritos maleáveis no amor e na compreensão. Que possas, Mãe, estar conosco a todos os instantes. (Emmanuel)

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SALMO 23

SALMO 23
.O Sєทнσr é σ мєυ ραsτσr, ทα∂α мє ƒαℓταrá. ∂єiταr-мє ƒαʑ єм vєr∂єs ραsτσs, gυiα-мє мαทsαмєทτє às ágυαs τrαทqυiℓαs; rєƒrigєrα α мiทнα αℓмα, gυiα-мє ρєℓαs vєrє∂αs ∂α נυsτiçα ρσr αмσr ∂σ sєυ ทσмє, αiท∂α qυє єυ αท∂αssє ρєℓσ vαℓє ∂α sσмвrα ∂α мσrτє ทãσ τємєriα мαℓ αℓgυм, ρσrqυє τυ єsτás cσмigσ, α τυα vαrα є σ τєυ cαנα∂σ мє cσทsσℓαм; ρrєραrαs υмα мєsα ρєrαทτє мiм ทα ρrєsєทçα ∂σs мєυs iทiмigσs, υทgєs α мiทнα cαвєçα cσм óℓєσ, σ мєυ cáℓicє τrαทsвσr∂α; cєrταмєทτє qυє α вσท∂α∂є є α мisєricór∂iα мє sєgυirãσ τσ∂σs σs ∂iαs ∂є мiทнα vi∂α, є нαвiταrєi ทα cαsα ∂σ sєทнσr ρσr ℓσทgσs ∂iαs. qυє αssiм sєנα..

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